Em declarações à Lusa, José Costa, da ANEPC, afirmou que duas pessoas morreram em Fernão Ferro, no Seixal, distrito de Setúbal, devido à inundação de uma casa, e que cinco pessoas foram deslocadas de duas casas inundadas em Alferrarede, Abrantes.

No total, até às 11:00 da manhã, foram registados 918 incidentes em Portugal, dos quais 594 foram inundações e 140 foram árvores caídas.

A região de Lisboa e Vale do Tejo foi a mais afetada pela tempestade Claudia, com 540 incidentes.

Na região Central, 263 incidentes foram registrados.

No Norte, houve 66 incidentes, no Alentejo 19, e no Algarve 31, de acordo com a ANEPC (Autoridade Nacional de Proteção Civil).

Às 10h30, a E-REDES (companhia elétrica portuguesa) reportou 13.000 clientes afetados por quedas de energia, principalmente nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, segundo fonte oficial da empresa.

No início desta manhã, havia aproximadamente 20.000 clientes sem eletricidade nos distritos de Lisboa, Santarém e Setúbal, de acordo com a E-REDES.

A tempestade Claudia está afetando Portugal continental e o arquipélago da Madeira desde quarta-feira, trazendo chuva forte, ventos fortes e mar agitado, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Nos distritos de Santarém e Setúbal, o IPMA (Instituto Português do Mar e da Atmosfera) emitiu um aviso vermelho, o mais severo, para chuva por vezes forte e persistente até às 10:00 de hoje.

Nos distritos de Portalegre, Évora e Beja, o aviso laranja estará em vigor até às 12:00 horas, devido à “precipitação por vezes forte e persistente”.

Em Faro, o aviso laranja estende-se até às 15:00 de hoje.

O resto do continente e o arquipélago da Madeira estão hoje sob aviso amarelo.

O aviso vermelho é o mais severo e é emitido sempre que há situações extremas, enquanto o aviso laranja é emitido pelo IPMA sempre que há uma “situação meteorológica de risco moderado a alto”, e o aviso amarelo é emitido quando há risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.