No Sul do país, o PS ficou em segundo lugar, com 229.249 votos, seguido da AD com 214.469.
No maior destes círculos eleitorais, Setúbal, o Chega obteve a sua maior vitória em números absolutos, com 129.569 votos, seguido do PS e da AD.
Em relação a 2024, o PS perdeu 34.487 votos e dois deputados, tendo o Chega ganho mais três eleitos e passado de segunda para primeira força.
A AD manteve-se como terceira força e ganhou um deputado, o PCP-PEV manteve um eleito, o mesmo acontecendo com o Livre (que passou do 7º para o 5º lugar) e com o IL. O BE perdeu o seu deputado, perdendo 40 por cento do seu eleitorado.
Em Évora, o PS manteve o primeiro lugar, mas caiu 5.693 votos (27,81%), tendo o Chega crescido quase na mesma proporção, tornando-se a segunda força mais votada. O número de deputados eleitos manteve-se igual, com um para cada um dos três principais partidos.
Tal como em 2024, Portalegre foi o único distrito do país onde a AD não elegeu nenhum deputado, mas aqui a novidade é a vitória do Chega, com mais 2.200 votos (39,9%), em relação ao ano anterior.
O PS perdeu o distrito e mais de quatro mil votos, com a AD a ficar em terceiro lugar, a apenas 667 votos de eleger um deputado, por troca com o PS.
Em Beja, o Chega ganhou com quase mais mil votos do que o PS (27,73%), mas o número de deputados manteve-se dividido entre os três principais partidos, com a AD em terceiro lugar.
Em relação a 2024, Chega ganhou quatro mil votos, mais ou menos o mesmo número que o candidato do PT perdeu.
Algarve
No Algarve, em 2024, o Chega ganhou o círculo eleitoral, mas os nove deputados ficaram divididos igualmente entre os três principais partidos.
Aqui, o Chega aumentou em quase 14 mil votos, com o PS a perder a mesma quantidade. Em termos de eleitos, o Chega elegeu quatro deputados, contra três da AD e dois do PS.
Foi no distrito de Faro que o Chega obteve o melhor resultado nacional, com 33,9%, acima da AD a nível nacional.
Com a quase totalidade dos votos contados, os resultados provisórios da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) dão a vitória à AD, seguida do PS a cerca de dez pontos percentuais, com uma pequena vantagem sobre o Chega.