"O país pode preocupar-se com muitas coisas, mas não precisa de se preocupar com o PRR. [...] Portugal não vai perder um único euro dos fundos que temos disponíveis", garantiu Manuel Castro Almeida, que está a ser questionado no Parlamento numa audição regimental, poucos dias depois de ter comparecido na Comissão de Economia e Coesão Territorial para prestar esclarecimentos sobre o PRR.

Na semana passada, o governante já tinha garantido que a execução do PRR está sob controlo, com os prazos a serem cumpridos e, em alguns casos, até antecipados.

Manuel Castro Almeida explicou que a revisão do PRR em curso não tem como objetivo eliminar metas, mas sim reduzir alguns marcos "que são desnecessários para o resultado final". Por outras palavras, "não estamos a reduzir a ambição, estamos a reduzir a burocracia associada à verificação dos marcos", sublinhou.

"Depois de apresentarmos a revisão do PRR, submeteremos o oitavo pedido de pagamento, que tem os seus próprios marcos e objectivos definidos. Neste caso, vamos, com grande probabilidade, antecipar no oitavo pedido de pagamento uma dezena de marcos e metas que estavam previstos para o nono e décimo pedidos de pagamento", acrescentou o ministro.