O investimento, que tem um prazo de execução de 60 dias, aumentará o atual sistema de videovigilância de 17 câmaras para um total de 55, com foco no distrito da Baixa de Coimbra, informou a autarquia em comunicado enviado à agência noticiosa Lusa.
O concurso público ocorre após o ex-ministro da Administração Interna anunciar, em fevereiro, a aprovação da instalação de 38 câmeras (a leitura automática de placas de seis câmeras, que fazem parte do sistema sem essa funcionalidade, não foi validada).
A Câmara Municipal de Coimbra anunciou o “longo processo burocrático” para expandir o sistema de videovigilância, que se concentrará nas “áreas com maiores índices de criminalidade, de acordo com dados estatísticos do Comando Metropolitano de Coimbra da PSP”, focando principalmente na zona central da cidade.
Além da Baixada, o sistema também incluirá câmeras próximas à ponte Pedro e Inês, cuja estrutura de vidro já foi alvo de vandalismo no passado, e em pontos do Parque Verde, na margem direita.
Na Baixada, as novas câmeras cobrirão pontos como a região do Arnado, Terreiro da Erva, Rua da Sofia, Estação Nova, Avenida Fernão de Magalhães e várias das ruas estreitas da chamada Baixinha.
Citado no comunicado de imprensa, o prefeito José Manuel Silva ressaltou que este será “um passo fundamental para a segurança da área urbana de Coimbra”.
O processo demorou cerca de dois anos, com aprovação do Ministério da Administração Interna no início deste ano, após um parecer da Comissão Nacional de Proteção de Dados.
Após a aprovação do Governo, a expansão do sistema também recebeu um parecer favorável da Comissão Central de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC), numa iniciativa que envolveu também a PSP.







