“A instalação que vamos construir aqui em Loulé [distrito de Faro], que é o CDOA, será concluída, em termos de instalações, em 12 a 16 meses”, disse Tiago Botelho, presidente da Unidade Local de Saúde, à agência noticiosa Lusa.

O responsável pela Unidade Local de Saúde do Algarve (ULS) acrescentou que esta instalação “faz parte de um conjunto mais amplo de investimentos na região na área da oncologia” representando um investimento de cerca de 17 milhões de euros.

O objetivo é que o CDOA (Centro de Diagnóstico e Oncologia do Câncer) resolva o problema de aproximadamente 800 pacientes algarvios que precisam viajar anualmente para Sevilha, Espanha, para serem submetidos a uma série de exames oncológicos.

O novo prédio abrigará equipamentos de diagnóstico para exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET), ressonância magnética e um Centro de Reprodução Medicamente Assistida com diagnóstico genético pré-implantação.

As declarações de Tiago Botelho foram feitas à margem da assinatura do Acordo de Colaboração entre o município de Loulé e a Unidade Local de Saúde do Algarve (ULS Algarve), que prevê o apoio do município na implementação de vários projetos no setor da saúde.

“Este protocolo é fundamental porque representa uma garantia para os próximos anos de continuar investindo em áreas que são essenciais”, disse o presidente da ULS Algarve.

Em relação ao CDOA, a Câmara Municipal de Loulé será responsável por fornecer o terreno para a construção do edifício e por apoiar a contraparte nacional de sua construção, totalizando €1,9 milhão. O protocolo também prevê apoio na construção da nova Unidade de Saúde Mãe Soberana, que também inclui “uma academia de fisioterapia e outros espaços necessários para outras especialidades médicas ou técnicas de saúde”.

O acordo inclui ainda a expansão do Centro de Saúde de Quarteira, a conclusão do Serviço Básico de Urgência de Loulé, da Unidade de Convalescença e da Unidade de Diagnóstico Analítico e de Imagem, bem como a construção do Centro de Hemodiálise de Loulé.

“Este protocolo é muito importante porque prevê a localização e construção de várias instalações no âmbito da prestação de cuidados de saúde especializados”, disse o presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo.