Em declarações à RTP Notícias esta manhã, Helder Santinhos disse que estes incluem alguns voos de ida e volta e que todos os aviões da companhia aérea atualmente no exterior retornarão a Lisboa.
Embora considere a mudança na validade dos acordos coletivos “muito séria” para o setor, o líder do SPAC reconhece que os pilotos não serão os mais afetados se a reforma trabalhista do governo avançar. No entanto, aderir à greve geral desta quinta-feira “é mais um ato de solidariedade com os trabalhadores mais vulneráveis”, afirmou Helder Santinhos, sublinhando que, “dada a seriedade das medidas, ninguém deve ficar indiferente em expressar sua rejeição” à
proposta do Executivo.O presidente do SPAC (Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil) citou pesquisas recentes indicando que a maioria da população se opõe às mudanças na legislação trabalhista para enfatizar que “o governo pode ignorar a realidade, mas não será capaz de ignorar as consequências dessa realidade”. “Acredito que o governo é democrático e cumprirá a vontade do povo brasileiro”, disse ele.
Não obstante, Helder Santinhos admitiu que se o Executivo insistir em levar a cabo essas medidas, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil “não pode ficar indiferente”. Sem revelar se eles realizarão outra greve nesse caso, ele apenas indicou que eles terão que determinar quais ações se seguirão. Mesmo assim, acredita “que o bom senso prevalecerá e não será necessário”, especialmente em relação à privatização da TAP, que tanto o Governo quanto o SPAC querem que “corra da forma mais tranquila possível
”.






