De acordo com uma notícia avançada pelo Dinheiro Vivo, os cálculos apontam para uma quase duplicação da receita (+94%) do imposto que incide sobre as dormidas dos hóspedes alojados nos estabelecimentos de alojamento turístico do país.

Este é o maior aumento alguma vez registado no montante gerado pela aplicação deste imposto e explica-se sobretudo pelo aumento dos valores cobrados, mas também pelo alargamento do período em que é aplicado.

No entanto, a lista de municípios que optam por aplicar este imposto está a aumentar.

Atualmente, 43 dos 308 municípios do país cobram aos turistas uma taxa extra por noite, que pode ir de um a quatro euros, contra 18 no primeiro semestre do ano passado.

Lisboa é o município que mais receitas gera com a taxa de dormida e a taxa de chegada ao mar cobrada aos passageiros de navios de cruzeiro. Nos primeiros seis meses do ano, a autarquia liderada por Carlos Moedas arrecadou 38,3 milhões de euros. Este valor representa um aumento de 98% em relação a 2024, explicado pelo facto de a taxa turística ter sido reduzida de dois para quatro euros, compensando a ligeira quebra anual de dormidas no primeiro semestre do ano.