Portugal, ao consolidar o seu papel neste movimento, vê surgir empresas que não só respondem às metas de descarbonização, mas que também se afirmam como referências de inovação, engenharia e visão internacional. A Greenvolt é hoje uma dessas histórias.

A empresa tem vindo a construir uma presença sólida no setor da energia renovável, apostando num modelo descentralizado e numa estratégia que combina crescimento orgânico com expansão internacional. Está presente em mais de 18 países, em quatro continentes, e tem vindo a demonstrar que a energia verde é também um motor de transformação económica e industrial.

O projeto recentemente implementado no Almada Forum é apenas um exemplo daquilo que o futuro reserva. Com mais de 1.200 painéis solares instalados, a central fotovoltaica permitirá gerar cerca de 1 gigawatt-hora de energia por ano, evitando a emissão de mais de 500 toneladas de CO₂ anuais. O impacto ambiental é significativo, mas o impacto simbólico é ainda maior: mostra que a transição energética é compatível com o quotidiano, com os espaços comerciais e com a vida urbana.

Mais do que um investimento em energia solar, trata-se de um caso concreto de como a produção descentralizada de energia pode beneficiar empresas e comunidades. A redução de custos operacionais, o aumento do valor dos ativos e o alinhamento com os critérios ESG transformam projetos como este em catalisadores de mudança.

O setor do retalho, tradicionalmente dependente de energia convencional e com grande consumo energético, começa a reinventar-se através de soluções sustentáveis. A integração de painéis solares em edifícios comerciais representa uma dupla vantagem: permite aos operadores reduzir a sua pegada carbónica e aumenta o valor do imóvel num mercado cada vez mais sensível à sustentabilidade.

O sucesso deste tipo de projetos é também um reflexo do crescimento e da maturidade do ecossistema português de energia renovável. O país tem conseguido combinar políticas públicas de incentivo com inovação tecnológica e capacidade de execução. É neste contexto que a Greenvolt se tem destacado, ao conjugar uma estratégia local com uma ambição global.

A expansão internacional do grupo mostra que a transição energética não tem fronteiras. As soluções de autoconsumo, eficiência e gestão descentralizada de energia estão a ser aplicadas com sucesso em diferentes geografias e contextos regulatórios, reforçando a posição de Portugal como exportador de conhecimento e competência na área da sustentabilidade.

Num momento em que a Europa e o mundo procuram novas respostas para o equilíbrio energético e ambiental, Portugal surge como um exemplo de como a transição pode ser feita com inteligência, consistência e visão empresarial. Projetos como o do Almada Forum representam muito mais do que uma instalação solar: são o espelho de um país que aprendeu a transformar desafios em oportunidades e a posicionar-se como protagonista da nova economia verde.

A energia, neste novo paradigma, já não é apenas uma questão de produção e consumo. É um fator de competitividade, de inovação e de atratividade para investimento. O futuro será dominado por quem souber integrar tecnologia, sustentabilidade e propósito. E é precisamente neste ponto que reside o potencial das empresas portuguesas que, como a Greenvolt, estão a cruzar fronteiras e a provar que a transição energética pode ser um dos motores mais fortes do crescimento económico nos próximos anos.

O caminho está traçado. Portugal tem talento, empresas visionárias e condições naturais únicas. O desafio agora é manter a ambição e acelerar o ritmo. A transição energética é inevitável, mas também é uma oportunidade histórica. E é inspirador ver que há empresas portuguesas que não esperam pelo futuro que estão a construí-lo hoje, com sol, com inovação e com uma visão verdadeiramente global.