"Dado o aumento acentuado do número de surtos confirmados de infeção pelo vírus da gripe aviária de alta patogenicidade e a sua ampla distribuição geográfica na Europa, o risco de propagação da doença entre aves selvagens e domésticas é atualmente elevado", alertou em comunicado.
O número total de focos detectados este ano em Portugal é de 31.
A DGAV sublinha que a grande maioria dos focos em aves domésticas tem origem no contacto com aves selvagens, solicitando o reforço das medidas de biossegurança.
As aves domésticas em estabelecimentos localizados em zonas de alto risco, incluindo explorações avícolas domésticas e aves em cativeiro, devem ser mantidas em cativeiro.
Nas áreas protegidas e vigiadas é proibida a circulação de aves, o repovoamento de espécies cinegéticas, a realização de feiras, mercados e exposições, a circulação de carne fresca e ovos para incubação e consumo humano, bem como a circulação de subprodutos de origem animal.
A DGAV (Direção-Geral de Alimentação e Veterinária) especificou que todas as infracções a estas regras serão punidas.
No início do mês, a gripe aviária foi novamente confirmada nos distritos de Aveiro e Santarém.
A edição de 2025 da Avisan - Exposição Nacional de Aves, Animais de Companhia, Equipamentos e Acessórios, em Santarém, foi cancelada devido ao agravamento da situação sanitária provocada pela gripe das aves, anunciou o CNEMA (Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável).
O certame, que estava previsto realizar-se entre 29 de novembro e 1 de dezembro, foi suspenso "devido às condições excepcionais e ao clima de incerteza que se vive nas próximas semanas", refere o Conselho de Administração do Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA) em comunicado.
Qualquer suspeita de infeção por gripe aviária deve ser comunicada à DGAV.





