Em declarações aos jornalistas à saída do Palácio Ratton, em Lisboa, o antigo Chefe do Estado-Maior da Armada disse ter entregue "mais de 10.000 assinaturas", um número acima do mínimo exigido de 7.500.
"Quero agradecer a mais de uma centena de pessoas que estiveram em todo o nosso território a ajudar-me a recolher estas assinaturas. Quero dizer a Portugal que venho defender a Constituição e honrar a democracia. A minha candidatura é a candidatura que mais pode contribuir, neste momento, para a segurança de Portugal, para a estabilidade e para o progresso com coesão", afirmou.
Na sua intervenção inicial, Gouveia e Melo reiterou que a sua candidatura é "verdadeiramente suprapartidária, independente e transformadora".
"Durante 45 anos, servi Portugal. Quando Portugal precisou de mim, eu estive lá, estive sempre presente. Na altura, não perguntei ao povo português se era de esquerda ou de direita. A única coisa que perguntei foi o que tinha de ser feito; fi-lo, cumpri-o. O povo português sabe que pode contar comigo", sublinhou.
Lembrando que a sua candidatura "é uma candidatura para unir o povo português" e que o seu partido é Portugal, Henrique Gouveia e Melo desvalorizou as sondagens, dizendo não estar "verdadeiramente preocupado" com uma eventual quebra nas intenções de voto nas eleições presidenciais marcadas para 18 de janeiro.
"Só temos de olhar para uma sondagem, a sondagem do dia das eleições", sublinhou.
O candidato presidencial rejeitou a ideia de que algo esteja a correr mal com a sua candidatura para justificar a descida das sondagens.
"Acho que estou a fazer a minha parte, os outros estão naturalmente a fazer a deles, e o que me interessa é afirmar a minha candidatura como independente, a favor da transformação", concluiu, sob os aplausos dos apoiantes que o acompanharam na entrega das assinaturas no Tribunal Constitucional, entre os quais Rui Rio.
Para além de Gouveia e Melo, os outros candidatos que anunciaram as suas candidaturas às eleições presidenciais são André Ventura (apoiado pelo Chega), António Filipe (apoiado pelo PCP), António José Seguro (apoiado pelo PS), Catarina Martins (apoiada pelo BE), João Cotrim Figueiredo (apoiado pela Iniciativa Liberal), Jorge Pinto (apoiado pelo Livre) e Luís Marques Mendes (apoiado pelo PSD).







