O aeroporto de Lisboa mais uma vez sofreu o maior número de atrasos e cancelamentos.
“Apenas 67% dos voos estavam dentro do cronograma”, relata a AirHelp, explicando que, embora a maioria das interrupções tenham sido “pequenos atrasos que não exigem compensação financeira”, mais de 231.000 passageiros aéreos podem receber compensação por um atraso de mais de três horas, um cancelamento de voo ou uma conexão perdida causada por um atraso de voo anterior.
Os dados da AirHelp mostram que, em comparação com 2024, os aeroportos nacionais movimentaram mais um milhão de passageiros, um aumento que foi acompanhado por um aumento nas interrupções, afetando 5,3 milhões de passageiros, em comparação com 4,7 milhões de passageiros no mesmo período do ano passado.
No primeiro semestre do ano, a TAP foi mais uma vez a companhia aérea que transportou mais passageiros, transportando mais de quatro milhões e meio de passageiros, 60% dos quais não sofreram interrupções.
A Ryanair foi a segunda companhia aérea com mais passageiros, ultrapassando três milhões, e registrou 72% de seus voos sem interrupções, enquanto a easyJet ficou em terceiro, com mais de dois milhões de passageiros aéreos e 68% de seus voos sem interrupções.
Em termos de aeroportos, o Aeroporto de Faro teve o menor número de interrupções, com 82%, seguido pelo Aeroporto do Porto com 76% de seus voos sem interrupções, enquanto o Aeroporto de Lisboa ficou no final da lista, com apenas 59% de seus voos sem interrupções.
“Dos 231.000 passageiros aéreos elegíveis para compensação, mais de 110.000 são do Aeroporto de Lisboa”, AirHelp.