A cerimónia de assinatura do contrato para levar o 5G a todas as localidades do país estava marcada para há 15 dias e, no dia anterior, ocorreu um incidente processual (...) e a possibilidade de assinatura foi suspensa”, disse o ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, durante uma audiência processual no parlamento.
De acordo com Castro Almeida, que falava aos membros da Comissão de Reforma do Estado e do Governo Local, esta é uma competição “que está aberta há muito tempo” e a assinatura deve ocorrer “assim que a questão legal for resolvida”.
Mais tarde na audiência, o Secretário de Estado da Administração Local e do Ordenamento do Território, Silvério Regalado, explicou que esta ação teve um efeito suspensivo na execução da assinatura do contrato.
Ele também explicou que uma reconvenção do Estado já havia sido apresentada em um processo coordenado pela CCDR Norte, em conjunto com o CEJURE, solicitando o fim do efeito de suspensão desta ação.
De acordo com o Secretário de Estado, já havia outra ação judicial, agora no Supremo Tribunal Administrativo, “referente ao processo licitatório em si”.
Silvério Regalado também explicou que o processo licitatório tem cinco lotes: “três dos quais são gratuitos para o Estado, dois dos quais são onerosos”.
Em resposta ao deputado João Ribeiro, do Chega, que havia alertado para a dificuldade em fazer chamadas telefônicas devido à falta de cobertura de rede em várias partes do país, Silvério Regalado disse que “o 5G resolverá todos os problemas” identificados.
“Eu, tendo viajado muito por esta área, sei que existem áreas onde não há cobertura de rede, e eu mesmo tenho dificuldade em trabalhar no carro quando vou a essas áreas”, observou o ex-prefeito de Vagos.