A resolução recomenda a criação de “uma estrutura de missão independente e multidisciplinar” para avaliar, “de forma objetiva e comparativa, quanto custa viver nas regiões autónomas, no contexto nacional e europeu”.
O objetivo é garantir uma “composição plural desta estrutura, assegurando a inclusão de representantes de todos os partidos representados na Assembleia da República”, bem como do governo e governos regionais da Madeira e dos Açores.
A estrutura também deve incluir entidades acadêmicas e científicas de “competência reconhecida nas áreas da economia regional, finanças públicas e uso da terra, planejamento e coesão territorial”.
A avaliação deve incluir “analisar e comparar os custos reais” em saúde, educação, transporte de bens e pessoas, construção e habitação, bem como energia, suprimentos, alimentos e bens essenciais.
É recomendado um prazo de “não mais de 12 meses para a apresentação de um relatório final, baseado em dados oficiais, estudos comparativos e evidências econômicas”, que servirá de referência técnica e política para a “reformulação do modelo de financiamento público do Estado para as regiões autónomas”, diz a resolução.







