“O nosso país não tem criminalidade excessiva, o distrito de Aveiro não tem criminalidade excessiva. Mas temos alguns crimes que são preocupantes, e entre eles temos, por exemplo, um verdadeiro flagelo nacional, que é a violência doméstica”, destacou na cerimónia de inauguração do Posto Territorial da GNR em Oliveira do Bairro, no
distrito de Aveiro.No seu discurso, Telmo Correia defendeu que é fundamental que uma vítima de violência doméstica, “um crime sistematicamente denunciado pelas forças de segurança”, seja ouvida de forma segura e privada, e para isso estão as melhorias que estão sendo feitas nos edifícios das diferentes forças policiais.
“Essas instalações modernizadas nos garantem essas condições, elas nos garantem essa privacidade. Por outro lado, eles são naturalmente muito importantes para aqueles que servirão neles e prestarão seu serviço a Portugal”, sustentou.
Ao longo da sua intervenção, o ministro lembrou ainda que dos cerca de mil postos da GNR (Guarda Nacional Republicana) e da PSP (Polícia de Segurança Pública), “um número muito significativo precisa de intervenção”, “com 335 intervenções previstas na Lei de Programação, cujo quadro terminará em 2026”, sendo 130 delas consideradas “críticas ou urgentes”.
“Dada essa dimensão, o que estamos buscando fazer é acelerar esses investimentos, para que sua taxa de execução seja maior”, indicou.
De acordo com Telmo Correia, a taxa de execução da infraestrutura teria aumentado de 8% em 2023 para 30% até o final deste ano.
“Nossa meta é ter 60 projetos de reabilitação ou novas construções concluídos até o final de 2026 — estamos falando entre o segundo trimestre de 2024 e o final de 2026. Esse é o esforço que estamos fazendo, um esforço notável, quando não é possível ir a todos os lugares ou responder a tudo, mas se fizermos isso e conseguirmos, será uma mudança muito significativa”, concluiu.






