As receitas totais atingiram 2 mil milhões de euros e as receitas de alojamento 1,6 mil milhões de euros, reflectindo aumentos de 9,4% e 9,8%. No trimestre anterior, os aumentos foram de 4,6% e 4,1%, respetivamente.
Os dados são do Instituto Nacional de Estatística(INE), que indica que as dormidas cresceram nos três segmentos de alojamento: Mais 4% nos hotéis (81,2% do total), mais 3% no alojamento local (14,9% do total) e mais 13,1% no turismo no espaço rural e residencial (3,9% do total).
O Algarve foi a região com maior concentração de dormidas no segundo trimestre de 2025 (27,1% do total), seguindo-se a Grande Lisboa (23,4% do total) e o Norte (17,8%). As dormidas de residentes concentraram-se mais no Norte (21,7% do total), enquanto as de não residentes ocorreram sobretudo no Algarve (30,5% do total).
Os mercados externos dominaram o sector neste segundo trimestre, sendo responsáveis por 72,3% do total de dormidas, registando 16,7 milhões de dormidas (+2,9%). As dormidas de residentes totalizaram 6,4 milhões, um aumento de 7,6%.
No entanto, o INE aponta para uma "dinâmica decrescente" na dependência dos mercados externos, já que a percentagem de 72,3% representa um decréscimo de 0,9 pontos percentuais face ao trimestre homólogo do ano passado. Este é o terceiro trimestre consecutivo em que o peso destes mercados diminui em termos homólogos.
No segundo trimestre, a Grande Lisboa foi a região com maior dependência dos mercados externos em termos de dormidas (82,9% do total), seguida da Região Autónoma da Madeira (82,4%) e do Algarve (81,4%). A região Centro e o Alentejo apresentaram menor dependência dos mercados externos, representando 34,6% e 36%, respetivamente.
No segundo trimestre de 2025, o mercado britânico manteve a liderança (19,3% do total de dormidas de não residentes neste trimestre), registando um aumento de 1,9% face ao trimestre homólogo.
As dormidas no mercado alemão, o segundo maior mercado emissor (11,3% do total), registaram um aumento de 2,1%. Seguiu-se o mercado norte-americano (quota de 10,4%), que registou um crescimento de 5,9%.
Entre os dez principais mercados de origem no segundo trimestre, o mercado espanhol foi o que registou o maior crescimento (+9,2%). Em contrapartida, o mercado francês foi o que registou o maior declínio (-9,3%).
Os Estados Unidos da América (EUA) foram o principal mercado externo em quatro regiões: Região Autónoma dos Açores (18,6% das dormidas de não residentes registadas nesta região), Grande Lisboa (18,3%), Alentejo (15%) e Norte (14%).
Espanha foi o principal mercado do Oeste e Vale do Tejo (22,5%), do Centro (22%) e da Península de Setúbal (14,6%). O Reino Unido foi o principal mercado externo do Algarve (39%) e a Alemanha foi o principal mercado externo da Região Autónoma da Madeira (23,3%).