Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional(IEFP), no final de julho, "estavam inscritos 292.825 desempregados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas, representando 66,9% de um total de 437.542 pedidos de emprego".

Isto representa menos 12.314 pessoas inscritas nos centros de emprego em relação a julho de 2024. Esta diminuição, "em termos absolutos, foi impulsionada pelos inscritos há menos de 12 meses (-12.727), pelos que procuram um novo emprego (-11.424) e pelos que têm mais de 25 anos (-10.577)", refere o IEFP em comunicado hoje divulgado.

Na comparação trimestral, ou seja, face a junho, há menos 663 pessoas inscritas nos centros de emprego.

Este é o sexto mês consecutivo de descida e, à semelhança do mês anterior, o número de trabalhadores inscritos é o mais baixo desde julho de 2023, quando estavam registadas 284.330 pessoas nos centros de emprego, segundo a análise dos dados disponíveis.

Relativamente aos grupos profissionais mais significativos, em comparação com o mesmo período do ano passado, "observou-se uma diminuição do desemprego nos grupos profissionais de 'agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e silvicultura' (-18,5%), 'pessoal administrativo' (-14,2%), 'técnicos e profissões de nível intermédio' (-9,7%) e 'trabalhadores qualificados da indústria, construção e artesanato' (-7,2%)."

Por outro lado, registou-se um aumento do desemprego nos grupos profissionais "representantes do poder legislativo, órgãos executivos, dirigentes, diretores e gestores executivos" (+17,3%) e "Trabalhadores não qualificados" (+3,2%).

Regionalmente, o desemprego registado diminuiu em todas as regiões, com exceção do Alentejo, face ao mesmo período do ano passado, tendo o maior aumento sido registado na Região Autónoma da Madeira (-19,4%).

Na comparação em cadeia, "registaram-se alguns aumentos nas regiões Norte, Centro e Alentejo", revela o IEFP.

No final de julho, as ofertas de emprego por preencher ascendiam a 19.014 nos serviços de emprego de todo o país, correspondendo a um aumento do número de vagas em arquivo na análise anual (+6.836; +56,1%), mas a uma diminuição face ao mês anterior (-292; -1,5%)