"Apesar do curto período entre o anúncio da ordem executiva e o início do novo regime, os CTT estão a desenvolver todos os esforços para implementar as alterações necessárias para garantir a prestação do serviço postal de envio de mercadorias para os Estados Unidos em todos os modos de envio. A suspensão durará o tempo estritamente necessário à implementação destas alterações", explica a empresa, liderada por João Bento.
Os envios de mercadorias para os EUA podem continuar a ser efectuados através do produto Premium internacional para clientes com contrato CTT Expresso. Este produto permite envios até 30 kg com recolha e entrega no local mais conveniente, sendo os destinatários a suportar as taxas.
A partir de sexta-feira, os Estados Unidos vão passar a cobrar taxas alfandegárias entre 80 e 200 dólares por cada artigo (mercadoria importada) de valor inferior a 800 dólares. O presidente dos EUA, Donald Trump, pretende "fechar uma brecha catastrófica usada, entre outras coisas, para evitar taxas alfandegárias e enviar opióides sintéticos e outros bens perigosos".
A decisão surge três dias depois de a transportadora alemã DHL, um dos principais parceiros dos CTT, ter anunciado que iria limitar os envios de particulares para os Estados Unidos aos considerados "presentes" e com valor até 100 dólares. Seguiram-se o serviço postal austríaco Österreichische Post, o belga Bpost, o norueguês Bring, o sueco-dinamarquês Postnord e o espanhol Correos.








