"No mercado regulado de Portugal continental, as tarifas transitórias de venda a clientes finais em Baixa Tensão Normal (BTN) apresentam, em média, uma variação de 1,0% em 2026", lê-se.
A 15 de outubro, a ERSE tinha apresentado a sua proposta de aumento de 1% no preço da eletricidade para as famílias no mercado regulado, tendo a proposta sido submetida a parecer do Conselho Tarifário.
De acordo com o regulador do sector energético, o aumento proposto traduz-se agora numa subida entre 0,18 e 0,28 euros na fatura mensal, incluindo impostos e taxas.
A partir de janeiro, considerando uma potência de 3,45 kilovolt-amperes (kVA) e um consumo de 1.900 kilowatt-hora (kWh) por ano, para um casal sem filhos, o total a pagar será de 36,82 euros, incluindo impostos e taxas (exceto a taxa da DGEG - Direção-Geral de Energia e Geologia).
Para um casal com dois filhos, com uma potência de 6,9 kVA e um consumo de 5.000 kWh/ano, a fatura será de 95,03 euros (incluindo impostos e taxas).
No final de setembro de 2025, 817 mil clientes estavam no mercado regulado.
"No mercado liberalizado, os preços para os clientes finais variam entre comercializadores e dependem da oferta comercial contratada pelo cliente", lembrou a ERSE.
O preço final da eletricidade nos mercados regulado e liberalizado (cujos preços variam entre comercializadores e dependem da oferta contratada) inclui o valor das tarifas de acesso às redes, reguladas pela ERSE.
Entre dezembro deste ano e janeiro de 2026, as tarifas de acesso às redes vão variar -2,9% em muito alta tensão, -0,8% em alta tensão, 1,8% em média tensão, 2,7% em baixa tensão especial e 3,5% em baixa tensão normal.
No próximo ano, os consumidores com tarifa social terão um desconto de 33,8%.








