Para a véspera de Ano Novo, as maiores taxas de reserva são registadas na Madeira (79%) e na Grande Lisboa (58%). Nas regiões da Madeira e do Alentejo, 61% e 58% dos hoteleiros, respectivamente, antecipam uma “taxa de ocupação melhor ou muito melhor em comparação com

a véspera de Ano Novo anterior”.

Em relação à duração média da estadia, cerca de metade dos hoteleiros da Madeira acredita que será menor do que a véspera de Ano Novo anterior, “uma situação possivelmente associada ao fato de as celebrações da véspera de Ano Novo ocorrerem no meio da semana”, explica a associação liderada por Cristina Siza Vieira.

Quanto aos ganhos, 88% dos hoteleiros da Madeira esperam receitas melhores ou muito melhores. No entanto, também nesta região, 45% dos hoteleiros prevêem menor renda por quarto ocupado, “o que indica que o crescimento da receita total será impulsionado pelo aumento da ocupação e pela forte contribuição dos serviços de

quarto extra”.

Por outro lado, as regiões dos Açores e do Oeste e Vale do Tejo têm expectativas menos favoráveis, com a maioria dos hoteleiros prevendo uma menor ocupação. Na Grande Lisboa, as expectativas estão igualmente divididas entre cenários piores, iguais e melhores.

Em termos de expectativas de taxa de ocupação, o otimismo é mais evidente na Madeira, com 60% dos hoteleiros a anteciparem uma taxa de ocupação melhor ou muito melhor do que no Natal anterior.

Com base em todas as regiões, o mercado interno tem o maior peso, seguido pelos Estados Unidos, Espanha e Reino Unido, com este último a assumir particular relevância na Madeira (91% dos inquiridos).

Em relação aos canais de reserva, destaca-se o próprio site do hoteleiro, citado por 82% dos hoteleiros, seguido pelo Booking (80%), e-mail direto (35%) e Expedia (34%).