"Os brócolos são agora o produto do cabaz alimentar da DECO PROteste cujo preço mais aumentou em relação a 1 de janeiro deste ano. Um quilo de brócolos pode agora custar 3,87 euros, mais 1,08 euros (39%) do que na primeira semana do ano. Na semana passada, entre 24 de setembro e 1 de outubro, o preço deste legume aumentou 12 cêntimos por quilo (mais 3 por cento)", lê-se no comunicado divulgado pela organização de defesa do consumidor.
No entanto, nem tudo são más notícias, já que "o preço do cabaz alimentar monitorizado pela DECO PROteste, por outro lado, registou uma ligeira descida de 48 cêntimos (0,20%) na semana passada, custando agora 241,97 euros".
"Ainda assim, é mais caro do que na primeira semana de 2025 e regista um dos preços mais elevados desde que a DECO PROteste começou a acompanhar o preço deste cabaz de bens essenciais, em 2022. No início de janeiro deste ano, custava menos 5,81 euros (menos 2,46 por cento). Há quase quatro anos, a 5 de janeiro de 2022, era possível comprar os mesmos produtos por menos 54,27 euros (menos 28,91 por cento)", lê-se no comunicado.
Quais os produtos que mais aumentaram?
Na última semana, entre 24 de setembro e 1 de outubro, os produtos cujos preços mais aumentaram foram a batata vermelha (mais 11%), os medalhões de pescada (mais 8%) e os flocos de cereais (mais 8%).
Se compararmos os preços desta semana com os da primeira semana do ano, a 1 de janeiro de 2025, para além dos brócolos, os maiores aumentos percentuais de preços verificaram-se em produtos como o café torrado moído (mais 29%), as laranjas (mais 28%) e os ovos (mais 28%).
Por outro lado, desde que a DECO PROteste iniciou esta análise, a 5 de janeiro de 2022, os maiores aumentos percentuais registaram-se na carne de vaca para cozinhar (mais 97%), nos ovos (mais 81%) e nas laranjas (mais 77%).