"A posição [da Liga] é cumprir a lei, em coordenação com as forças de segurança, PSP (Polícia de Segurança Pública) e GNR (Guarda Nacional Republicana)", disse Reinaldo Teixeira à agência Lusa no final do painel para o qual foi convidado, "À conversa com...", no último dia da terceira edição do S4Congresso (Safety, Security, Service, Sports events).
O congresso internacional, organizado pela Autoridade para a Prevenção e Combate à Violência no Desporto (APCVD), em Viseu, tem este ano o mote "Rumo a eventos desportivos mais seguros e acolhedores".
Durante a conversa, e perante uma plateia repleta de agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) e da Guarda Nacional Republicana (GNR) de todo o país, Reinaldo Teixeira colocou qualquer decisão nas mãos das entidades de segurança.
"Eles é que têm de me dizer como é que eu tenho de fazer para que isto possa acontecer [ter bebidas alcoólicas em recintos desportivos]. A lei é clara, tem regras, e nós temos que cumprir a lei", disse.
Reinaldo Teixeira afirmou que "os clubes desportivos querem permitir o consumo de bebidas com baixo teor alcoólico - cerveja e cidra - nos estádios", mas a Liga tem de "ser a primeira a dizer" que quer segurança.
"Se trazer álcool para os estádios puser em causa essa segurança, serei o primeiro a dizer que não queremos", admitiu, reconhecendo, no entanto, que "é possível" que se consumam bebidas alcoólicas e se mantenha a segurança.
Por fim, disse à agência Lusa que a Liga está convencida de que, "paulatinamente", vai "provar que os adeptos merecem esta experiência dentro dos estádios".
"Agora, temos todos de cumprir a lei, respeitar quem dirige e fiscaliza e, em colaboração com as associações desportivas, demonstrar essa confiança, como acontece em várias partes do mundo e na Europa", defendeu Reinaldo Teixeira.







