"Em termos de diplomacia bilateral, estamos claramente a reforçá-la", anunciou o chefe da diplomacia, no início de uma audição conjunta sobre o Orçamento do Estado para 2026 (OE2026), das comissões parlamentares de Orçamento, Finanças e Administração Pública, Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, e Assuntos Europeus.
"Vamos abrir agora a embaixada no Vietname, já temos a aprovação do novo embaixador e estamos a tratar das instalações", disse.
Paulo Rangel indicou que o Governo está a avaliar a reabertura da representação diplomática nas Filipinas e a abertura de um "escritório consular ou mesmo um consulado" no Nepal.
Além disso, Portugal vai reforçar a sua presença na União Africana (UA), organização pan-africana com sede na capital etíope.
"Pela primeira vez, o nosso embaixador em Adis Abeba será um embaixador 'full rank', no topo da sua carreira", sublinhou Rangel, acrescentando que o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) vai "reforçar o pessoal" na UA.
"África é hoje um continente onde há riscos enormes, merece uma atenção muito, muito especial", disse, acrescentando que África é "o parceiro preferencial da Europa" e, para Portugal, "um parceiro fraterno, que ultrapassa o simples cálculo diplomático".







