O candidato, representando o PSD, tem servido a comunidade em Loulão por “quase três décadas”, tendo servido tanto na Câmara Municipal de Louló quanto em Águas do Algarve. Ele disse ao The Portugal News que essa experiência lhe ensinou que “o rigor técnico deve sempre andar de mãos dadas com um senso de responsabilidade social”.
Silvério Guerreiro esteve envolvido com instituições como a Santa Casa da Misericórdia, a Casa da Primeira Infância e o Rotary Club de Loulão, que ele presidiu duas vezes. Ele também foi Delegado Distrital da Ordem dos Engenheiros de Faro e serviu nos Conselhos Gerais da Escola Primária Engº Duarte Pacheco e da Escola Secundária de Louló, onde também lecionou. Atualmente é membro do Conselho Consultivo do Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve. Conforme ele descreve, todas essas experiências lhe ensinaram que “servir à comunidade é muito mais do que apenas praticar uma profissão: é estar disponível, próximo e apoiar os outros
”.The Portugal News (TPN): O que sua experiência profissional pode trazer se você for eleito presidente da assembleia municipal?
Silvério Guerreiro (SG): Essa experiência me ensinou a importância do rigor, do planejamento e do trabalho em equipe. Sei que grandes projetos só se concretizam por meio do diálogo e de uma visão para o futuro. Como presidente da Assembleia Municipal, quero trazer esse espírito de responsabilidade e desenvolvimento coletivo, garantindo que cada decisão seja tomada com seriedade e proximidade com as pessoas
.TPN: Por que você decidiu concorrer à presidência da Assembleia Municipal de Loulão?
SG: Estou concorrendo por causa de um senso de dever cívico e do afeto que me une a esta terra onde cresci e vivo há mais de 50 anos, o local de origem e história da minha família, e onde me sinto enraizado. Sinto que posso contribuir favoravelmente para o desenvolvimento e progresso deste município, com minha experiência e dedicação. Quero contribuir para garantir que a Câmara Municipal seja um espaço de diálogo respeitoso, políticas positivas, virtuosas e construtivas e planejamento responsável para o futuro do
município.TPN: Como você descreveria a comunidade estrangeira residente em Loulão?
SG: Louló é um município aberto e diversificado. Uma comunidade estrangeira devidamente integrada promove o contato com a diversidade e a tolerância cultural, uma contribuição altamente relevante para a inovação e o fortalecimento da economia local e o enriquecimento da vida social, e deve fazer parte da identidade do município
.TPN: Qual a importância desses cidadãos para o município?
SG: Eles são absolutamente essenciais. Muitos estrangeiros escolheram Louló não apenas como um destino temporário, mas como sua casa. Eles contribuem para a economia local, criam negócios, geram empregos e impulsionam setores como comércio, restaurantes, cultura e turismo. Eles também trazem uma enorme riqueza cultural, com novos conhecimentos, tradições e formas de ser que ampliam horizontes e nos tornam uma comunidade mais aberta e diversificada. Além disso, ajudam a combater o despovoamento em algumas paróquias do interior, escolhendo viver e investir nessas áreas. Muitos participam e colaboram em atividades e associações locais de solidariedade social. Em resumo, eles são parte integrante de nossa identidade e, sem eles, nosso município não seria tão dinâmico, inclusivo e diverso quanto o conhecemos hoje.
TPN: Você acredita que a participação desses cidadãos em eventos eleitorais, como eleições locais, é importante? Por quê?
SG: Sim, é essencial. Porque a democracia só é forte se todos participarem. Aqueles que vivem, trabalham e contribuem para a comunidade aqui também devem ter uma voz ativa nas decisões que moldam o futuro do município.

TPN: Como presidente da Assembleia Municipal, o que você poderia fazer para integrar melhor a população estrangeira no município?
SG: A integração é alcançada por meio de informações acessíveis, canais abertos de diálogo e respeito mútuo. Promoverei sessões de informação, incentivarei a participação cívica e trabalharei para garantir que a Assembleia seja um espaço onde todos se sintam representados, independentemente de sua origem
.TPN: No geral, o que a sua candidatura pretende trazer para o município de Louló?
SG: Quero trazer uma nova forma de ser para a política local: proximidade, respeito ao debate e valorização pela participação cidadã. Nosso programa tem propostas fortes para o futuro de Louló: habitação, mobilidade, cultura, educação, meio ambiente, entre outras, mas o que eu quero é garantir que tudo isso seja debatido com seriedade e
compromisso coletivo.TPN: Como você poderia promover o desenvolvimento sustentável no município?
SG: O desenvolvimento sustentável exige planejamento, equilíbrio e responsabilidade. Louló deve crescer respeitando o meio ambiente, valorizando seu patrimônio e garantindo qualidade de vida para as gerações futuras. Isso envolve moradia acessível, mobilidade sustentável, energia limpa e uma economia inovadora e inclusiva, garantindo coesão social, eficácia e eficiência na gestão dos recursos disponíveis
.TPN: O que você exortaria os cidadãos estrangeiros a votarem nas eleições de 12 de outubro?
SG: Eu diria que seu voto é importante e faz a diferença. Participar das eleições significa aceitar que você faz parte da comunidade e que deseja contribuir para o futuro de Louló. Quanto mais diversificada for a participação, mais forte será a democracia local.
TPN: Pessoalmente, o que você pode trazer para o município de Louló?
SG: Eu só quero reforçar minha postura de seriedade e comprometimento, com pragmatismo, mas também humanismo. Estou aqui para servir e criar soluções juntos. Também trago comigo uma mensagem de ambição e esperança para o futuro. Acredito que, com diálogo, planejamento, respeito e apreço por todos, podemos realmente fazer melhor por Loulé
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