“Não é uma preocupação, estamos investindo e está exatamente dentro do cronograma. Baixa altitude, altitude média, não estamos investindo no Patriot porque não temos recursos para isso. Mas estamos investindo em equipamentos de defesa antiaérea de baixa e média altitude”, assegurou.

Nuno Melo explicou que esse investimento faz parte do cronograma do governo para investir 2% do produto interno bruto na defesa, que deverá ser antecipado para 2025. Ele não detalhou o momento, o tamanho ou a situação atual do país a esse respeito

.

O Ministro da Defesa Nacional disse que o governo “está investindo pesadamente em equipamentos para as Forças Armadas, o que não era feito há décadas”, observando, além do aumento do orçamento de defesa, os seis bilhões de euros em empréstimos de defesa propostos pela Comissão Europeia no âmbito do programa Ação de Segurança para a Europa (SAFE).

“Muitos desses equipamentos estão relacionados à defesa aérea. A questão é que não vamos parar por aí. Estamos investindo em defesa aérea, estamos investindo em satélites, navios e aeronaves — estamos investindo em todos os três setores

”, acrescentou.

Nuno Melo defendeu ainda que o primeiro investimento do governo foi em pessoal das Forças Armadas, particularmente em salários, seguido pelo investimento “de acordo com as capacidades do país” em equipamento militar.

A Comissão Europeia pediu aos países da UE que identifiquem suas deficiências militares para que possam fortalecer as capacidades por meio de “coalizões de estados membros”. Em um documento que apresenta um cronograma para a prontidão de defesa da União Europeia (UE), ele identifica “nove áreas de capacidades críticas”, incluindo mísseis

e defesa aérea.