Em comunicado, o BA explica que "esta ação solidária, bem conhecida dos portugueses", é um "convite à partilha de alimentos com aqueles que mais precisam, para que possam ter uma vida mais digna".

"A mecânica de participação na campanha é simples e bem conhecida dos portugueses: durante o fim de semana de 29 e 30 de novembro, basta aceitar o convite de um dos mais de 41.000 voluntários, distribuídos por mais de 2.000 lojas, colocar produtos alimentares não perecíveis (leite, enlatados, azeite, açúcar, farinha, massas) no saco do Banco Alimentar e partilhá-los com quem mais precisa", refere o comunicado.

A campanha, que decorre até ao dia 7 de dezembro através do site www.alimentestaideia.pt e da compra de vales de produtos disponíveis nas caixas dos supermercados, "apela à participação nesta verdadeira rede social que se renova para ajudar a levar alimentos a quem precisa com doações alimentares".

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Citada no comunicado de imprensa, a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, Isabel Jonet, explica que os produtos doados serão depois enviados para os armazéns dos 21 Bancos Alimentares de norte a sul do país, onde são pesados, triados e embalados.

"O resultado é distribuído localmente a pessoas que necessitam de alimentos, através de mais de 2.400 instituições de solidariedade social, previamente selecionadas e acompanhadas nas suas actividades diárias", refere a responsável.

De acordo com a informação disponível, os 21 Bancos Alimentares distribuíram no ano passado 27.448 toneladas de alimentos (com um valor estimado de 45 milhões de euros) a 2.400 instituições, tendo os alimentos sido entregues a cerca de 380 mil pessoas com carências alimentares comprovadas, sob a forma de cabazes alimentares ou refeições confeccionadas.

O Banco Alimentar foi criado em Portugal em 1991 com a missão de combater o desperdício alimentar e distribuir apoio a quem mais precisa de alimentos, em parceria com instituições de solidariedade social e com base no voluntariado.

Atualmente existem 21 Bancos Alimentares (nas zonas de Abrantes, Algarve, Aveiro, Beja, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Cova da Beira, Évora, Leiria-Fátima, Lisboa, Madeira, Zona Oeste, Portalegre, Porto, São Miguel, Santarém, Setúbal, Terceira, Viana do Castelo e Viseu).