O presidente da CTP argumentou que “o turismo português não pode crescer mais sem um novo aeroporto” e que “o novo aeroporto não pode começar a operar sem infraestrutura básica”.

“O Aeroporto da Portela [em Lisboa] está lotado, e o band-aid das obras de melhoria não é uma solução porque elas melhoram as condições, mas não aumentam a capacidade”, disse ele. Francisco Calheiros reiterou a ferrovia como “uma necessidade nacional” e afirmou que uma conexão de alta velocidade entre Lisboa e Porto e Lisboa e Madri liberaria aproximadamente “40 voos diários

da Portela”.

“A ferrovia é, como sabemos, uma necessidade nacional e, sem dúvida, seria uma solução de mobilidade que beneficiaria muito o turismo”, disse ele. Em relação ao trabalho, o diretor da CTP notou a imigração e lembrou uma parceria entre a CTP, o Turismo Portugal e a Agência de Integração de Migração e Asilo (AIMA) que visa identificar, treinar e integrar profissionalmente os imigrantes no setor do

turismo em Portugal.

Em relação à legislação trabalhista, Calheiros argumentou que “bancos de tempo individuais, contratos intermitentes de muito curto prazo e contratos de trabalho com estudantes em férias escolares ou intervalos acadêmicos” são “essenciais”. “Uma legislação trabalhista clara e moderna, adaptada ao contexto econômico internacional, permitirá que o turismo atraia mais talentos, crie empregos sustentáveis e fortaleça sua posição como impulsionador da economia nacional”, argumentou o presidente da CTP

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