Seu pai morreu quando ela tinha apenas dois anos, durante a Guerra Civil Colombiana, deixando sua família na pobreza. Aos dezesseis anos, ela se tornou professora para ajudar a sustentar sua família e se destacou em seus estudos. Enquanto ensinava, ela sentiu uma forte vocação para a vida religiosa.


Motivada pelo desejo de servir aos povos indígenas da Colômbia, que ela via como marginalizados e frequentemente maltratados, Laura dedicou sua vida à evangelização e elevação deles. Ela queria “tornar-se índia com os índios para conquistá-los todos para Cristo”, reconhecendo sua dignidade e buscando combater a discriminação racial. Em 1914, ela fundou a Congregação das Irmãs Missionárias de Maria Imaculada e Santa Catarina de Siena, junto com outras quatro mulheres, para trabalhar entre as comunidades indígenas. Eles enfrentaram críticas, mesmo dentro da comunidade cristã, por seu trabalho.


As irmãs missionárias, sob a orientação de Madre Laura, trabalharam em áreas remotas, estabelecendo escolas e clínicas de saúde. Eles se concentraram na educação, incorporando línguas e culturas indígenas em seu currículo. Laura também se tornou defensora dos direitos dos povos indígenas, desafiando práticas discriminatórias e defendendo melhores condições de vida. Ela continuou seu trabalho mesmo quando estava confinada a uma cadeira de rodas nos últimos anos. Madre Laura morreu em 21 de outubro de 1949, em Medellín.


Sua congregação continua sua missão em 19 países em todo o mundo.

A

vida de Santa Laura Montoya é um testemunho de fé, educação e justiça social.


Ela é a padroeira dos povos indígenas na Colômbia e da Congregação das Irmãs Missionárias de Maria Imaculada e Santa Catarina de Siena.