A Embaixada está aconselhando os passageiros a fazerem o check-in pelo menos três horas antes do voo, de acordo com um relatório da ECO.

“O Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, está atualmente com tempos de espera mais longos do que o normal, especialmente nos horários de pico”, diz o aviso. “É altamente recomendável que os viajantes reservem mais tempo para o check-in, a inspeção de segurança e o controle de passaportes durante a temporada de férias”, acrescenta.

A embaixada aconselha os passageiros a chegarem ao aeroporto “pelo menos 3 horas antes do horário de partida programado”, alertando que “o controle de passaportes pode demorar mais do que o esperado, potencialmente levando a atrasos que farão com que você perca o voo”.

Também recomenda o uso de quiosques eletrônicos (e-gates) para agilizar o controle de passaportes, exceto se você estiver viajando com crianças; nesse caso, elas devem usar a fila normal. Também avisa os viajantes que desejam usar o balcão isento de impostos para permitir mais tempo, “já que longas filas são comuns”. Por fim, aconselha verificar regularmente os anúncios das companhias aéreas e

as atualizações do aeroporto.

O Aeroporto Humberto Delgado registrou altos tempos de espera no controle de passaportes, que pioraram desde a implementação do Sistema de Entrada e Saída do Espaço Schengen (EES) em 12 de outubro, que substituiu os carimbos manuais de passaportes por registros eletrônicos centralizados que incluem dados biométricos

(impressões digitais e fotografias faciais).

Um problema reconhecido pelo governo em um decreto publicado no final do mês passado, que criou uma equipe especial para responder à difícil situação no aeroporto de Lisboa, bem como no aeroporto de Faro.

No documento, o Executivo afirma que “houve restrições significativas na gestão das filas de passageiros nas áreas de embarque e desembarque, especialmente no Aeroporto Humberto Delgado em Lisboa (AHD) e no Aeroporto Internacional Gago Coutinho em Faro (AGC), impactando o conforto e a segurança dos passageiros e a imagem e economia do país”.

Impacto negativo

O setor de turismo também destacou o impacto negativo dos problemas aeroportuários. A Confederação do Turismo Português (CTP) divulgou um comunicado no mês passado protestando contra o “caos” no aeroporto de Lisboa e exigindo uma ação do governo. “A imagem externa do turismo nacional e do país foi severamente afetada nas últimas semanas devido às longas filas e atrasos no Aeroporto de Lisboa, que são recorrentes desde maio. Essa situação não pode continuar!!!” declarou o CTP

.

O Governo avançou com a criação de uma equipa especial para a gestão integrada do fluxo de passageiros, que está sediada no Aeroporto Humberto Delgado desde o final de outubro.

Essa força-tarefa é responsável por monitorar, “em tempo real”, os tempos de espera e os pontos críticos de congestionamento em Humberto Delgado, e por prever e analisar continuamente os padrões de fluxo de passageiros e possíveis restrições operacionais diariamente. Durante períodos de pressão na fronteira, ela terá que “ativar planos de contingência e reforçar recursos

”.

A ordem também previa o aumento de recursos, com um aumento no pessoal alocado para o controle de fronteiras, “garantindo a otimização dos respectivos turnos e horários de serviço”. O plano de instalar mais quiosques e estandes eletrônicos também seria implementado com urgência

.