A percentagem de alugueres expressos - ou seja, casas para alugar que são anunciadas no idealista por menos de um dia - diminui à medida que aumenta a gama de custos de aluguer das casas. Esta análise revela que 19% das casas em Portugal que custam até 750 euros por mês (euros/m2) foram arrendadas num período até 24 horas. Em menos de um dia, saíram do mercado 12% das casas com rendas entre os 750 e os 1.000 euros/mês, 11% dos imóveis com valores entre os 1.000 e os 1.500 euros/mês e cerca de 4% das casas com valores superiores a 1.500 euros/mês.

Analisando as 6 capitais de distrito/região autónoma com maior oferta de casas para arrendar no primeiro trimestre de 2025, o Funchal foi a cidade onde a percentagem de casas arrendadas em menos de 24 horas foi mais elevada, atingindo 25% do total de operações. Segue-se Setúbal (14%), Coimbra (11%), Porto (8%), Lisboa (7%) e Braga (6%).

Os arrendamentos mais acessíveis, com preços inferiores a 750 euros por mês, concentram grande parte da procura, marcando assim as taxas de arrendamento expresso mais elevadas. Em Setúbal, 25% das casas arrendadas no primeiro trimestre deste ano por menos de 750 euros/mês permaneceram menos de um dia na base de dados do idealista. Segue-se Braga, com uma percentagem de 18%, Lisboa (17%), Porto (15%) e Coimbra (12%).

À medida que as gamas de preços aumentam, a percentagem de arrendamentos expressos diminui, embora em alguns mercados este valor continue a ser significativo. Nas casas para arrendar com preços entre os 750 e os 1.000 euros, o Funchal é o líder do arrendamento expresso, com 50% das casas arrendadas em menos de um dia. Seguem-se Lisboa (12%), Coimbra (11%), Porto (8%), Setúbal (8%) e Braga (7%).

No caso das casas com um custo mensal entre 1.000 e 1.500 euros, 25% foram arrendadas em menos de 24 horas no Funchal, 19% em Setúbal, e 11% em Lisboa e Porto. Finalmente, no que respeita ao arrendamento de casas por mais de 1.500 euros/mês, 20% das casas em Setúbal estiveram no mercado em menos de um dia e 17% no Funchal, seguindo-se Lisboa (4%), Porto (3%) e Braga (3%).