“Inauguraremos o T2 [Terminal 2] em outubro deste ano”, revelou o chefe da Comissão de Infraestrutura, Mobilidade e Habitação, assegurando também que o cronograma inicialmente planejado para a construção da Portela está ocorrendo conforme o planejado.

Em causa estão obras de melhoria e expansão implementadas pela concessionária do aeroporto, ANA, para aumentar a capacidade dos atuais 38 para 45 movimentos por hora até 2028.

As obras no Aeroporto Humberto Delgado, adjudicadas ao consórcio Mota-Engil e Vinci, envolvem um investimento de mais de 233 milhões de euros e visam aliviar o atual congestionamento da infraestrutura até a abertura do novo Aeroporto Luís de Camões, em Alcochete.

No início do ano, o Ministério Público apresentou uma contestação ao Supremo Tribunal Administrativo, considerando a necessidade de realizar uma avaliação de impacto ambiental (EIA) para a primeira fase das obras de melhoria da Portela, que também inclui a expansão do Terminal 1 e a criação de um pátio de aeronaves.

A Associação Portuguesa do Ambiente (APA), por sua vez, defende que uma avaliação ambiental não seria necessária nesta fase, pois não afetaria o aumento da capacidade da infraestrutura. Prevê a realização de um estudo apenas para o aumento da capacidade de voo. Essa posição é compartilhada pela ANA e pelo poder executivo, que, na época, apresentou uma contestação à ação administrativa.